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Petar com crianças: Cavernas e diversão entre SP/PR!

familia de mãe, pai e dois meninos em entrada de grande caverna

Já pensou em conhecer o Petar com crianças – ou com a família toda? Pois bem, nós tivemos esta experiência e logo de cara digo: recomendo muito!

Apesar de ser um destino com dose de aventura em cavernas, é super comum para turismo pedagógico há muitos anos, e por isso tem muita gente preparada para atender as crianças por lá.

Vou contar um pouco mais de como foi nossa viagem nas diversas cavernas e locais de natureza que conhecemos na região, e como planejar a sua também.

Onde fica o Petar e como chegar?

homem e mulher atrás de formação de caverna
Papais no porta retrato da caverna, com click do filhão!

O Petar – sigla de Parque Estadual do Alto da Ribeira – fica no estado de São Paulo ao sul da capital, já na divisa com o Paraná. Os acessos mais comuns são feitos via terrestre tanto por São Paulo quanto por Curitiba pela BR 116 (Régis Bittencourt) viajando de carro.

 

Aliás, aproveita e confere as dicas e opções de paradas de carro entre São Paulo e Curitiba neste link.

 

Se você vier de São Paulo, descerá pouco depois de Registro no acesso via Jacupiranga, passando por Eldorado (onde está também a Caverna do Diabo, que vale visitar, mas vou falar dela no final do post), e finalmente Iporanga, onde estão as principais cavernas.

Este acesso é totalmente asfaltado e sinalizado com pista simples, e com muitas bananeiras, e a viagem deve demorar umas 5h-5h30. Tem 2 pedágios de 3,90 cada (2023).

Também há cavernas em mais uma cidade vizinha, que é Apiaí, mas achei que o Petar com crianças é mais adequado e interessante na base de Iporanga.

Já quem vem a partir de Curitiba, você subirá sentido SP e fará um retorno logo que chegar na divisa, para acesso via Barra do Turvo. Até chegar nesta cidade – que tem uma estradinha bacana com margens do rio – é asfaltado e tranquilo, e tem um pedágio de 3,90 (2023).

Porém… sinto em dizer a estrada Barra do Turvo – Iporanga, apesar de curta (uns 31km) é ruim, não apenas de terra, mas com alguns trechos estreitos, chatinhos e tem que ter maior cuidado ainda se tiver chovido, tem algum risco de atolar.

Ainda assim, acho que vale a pena, porque se você subir até o acesso de Jacupiranga, vai percorrer quase 100km a mais, e pagar dois pedágios a mais, e prolongar o tempo da viagem. Porém, se preferir a segurança, você faz essa pernada extra, e encaixa a caverna do diabo na chegada ou saída porque vale a pena assim.

Onde ficar para conhecer o Petar com crianças?

vista de vegetações e rio com morro ao fundo
Vista dos quartos da pousada Casa de Pedra para o rio!

Eu definitivamente recomendo fazer sua base em Iporanga, que é uma cidade bem pequenininha de menos de 5.000 habitantes.

Porém, pelo turismo ser uma das principais atividades da cidade, tem algumas opções de pousadas bacanas, ainda que a maioria não seja sofisticada.

As principais opções estão no centro, ou no bairro Serra, que está mais perto das cavernas, a cerca de 5km do centro. Não senti muita diferença no ir e vir, visto que estamos de carro mesmo, tudo é perto, e no centro tem 2 restaurantes melhores do que no bairro Serra, que também tem lanchonetes e opções das próprias pousadas.

Algumas opções boas de estadia são (links de cada uma nos nomes) e incluem café da manhã:

Glamping Mangarito: Uma das únicas mais requintadas, e aceita pequenas família de até 3 pessoas, mas com um foco maior em casais (inclusive alguns bangalôs são exclusivos para eles). Pra quem não dispensa maior conforto e um pouco de sofisticação. No bairro Serra.

Pousada das Cavernas: Para até 6 pessoas no mesmo quarto, no bairro Serra, é bem simpática, e tem até sauna. Possui vários chalé se estrutura bacana.

Pousada Casa de Pedra: No centro, está a beira do rio, tem piscina e quartos de até 4 pessoas. Oferece buffet ou a la carte de jantar conforme lotação da pousada, e tem bom custo benefício.

Gamboa Eco Refugio Pousada: Perto do centro, uma opção muito bacana e bonita as margens do rio, com quartos até 4 pessoas e paisagismo bacana.

kit de lanche com suco, biscoitos, maçã, barrinha de cereal e bombom
Lanche de trilha da Pousada Casa de Pedra.

Nós ficamos na Pousada Casa de Pedra, e nos atendeu bem. Eles nos deram a opção de incluir o lanche de trilha, algo que boa parte das pousadas oferece, visto que dentro dos núcleos de cavernas não há restaurantes ou lanchonetes, e pra não perder tempo indo e vindo do bairro, é interessante levar o lanche para não ficar sem comer no local. Custa em torno de R$30,00.

Decidimos pegar, e tinham dois sanduiches, suco, bolachas, fruta, barrinha de cereal e bombom. Achei que para o primeiro dia foi bom, até porque o núcleo era mais distantes, mas no segundo foi idêntico e já pensei que poderia ter mudado e estávamos mais perto do bairro. Vale pela praticidade, mas também nada impede de fazer seu lanche com suas preferências em um dos mercados da cidade.

Como se preparar para ir ao Petar com Crianças?

Antes de finalmente começar a falar da viagem em si, acho que vale dizer que algumas recomendações são bem úteis. Elas são:

> Roupa confortável, leve e longa, ou seja, calça e camiseta manga longa. Além de as cavernas serem mais fresquinhas dentro – mesmo que a região costume ser quente – é inclusive uma proteção na hora de fazer algumas passagens mais estreitas. Achei que as camisetas UV destas que usamos na praia ou na piscina foram ótimas pedidas. E para as mamães, aquela legging com bolso pro celular e algo mais é uma boa, visto que em alguns momentos nem é permitido entrar com mochilas.

menino usando capacete dentro de caverna com pequena cachoeira dentro
Mateus na Caverna Ouro Grosso, que tem apenas uma cachoeira dentro dela!

> Calçado apropriado: um tênis ou sapatilha de trilha, que não precise ser específico, mas tenha ranhuras e firmeza para passar em locais que podem escorregar, são essenciais. All star NÃO por favor, e nada lisinho embaixo. Aqui dá pra ver algumas opções de tênis ou sapatilha de trilha pra você entender melhor.

> Repelente: Natureza e tudo no meio do mato né, e aliás… dentro das cavernas sempre tem mosquitinhos também, principalmente no início do dia. Não vá como primeiro grupo aliás se possível, porque antes de chegarem as primeiras lanternas, tem até quem vá de máscara pela quantidade de bichinhos, mas depois fica bem tranquilo, e tivemos zero problemas. Eu pessoalmente gosto bastante do repelente da Exposis que é mais eficaz que algumas outras marcas.

> Contratar uma agência: Quaisquer passeios na região precisam ter obrigatoriamente um acompanhamento com guia, e sinceramente: não dá pra fazer sem. Primeiro por questão segurança, e segundo que as cavernas são grandes e viram um labirinto logo que fica mais escuro. Eu que não quero ficar sem saber como sair kk.

E por isso o Petar exige o acompanhamento de um guia, seja privativo ou com excursão/grupo, e eles conferem tá… cada carro que chega na entrada de um núcleo eles perguntam e conferem que é o guia. Com agência você já acerta direto o valor da entrada, equipamento de segurança, lanternas, atividades e do acompanhamento, que também inclui seguro.

Agora em 2023 quando fomos, vimos pacotes de 3 dias com tudo isso incluso por cerca de R$ 360,00 por pessoa. Já o privativo, que varia do número de pessoas, para nossa família via diárias de R$ 500-540,00 para este dia todo.

Nossa agência foi a Primatas (guia Cris, gente boa e simples, gostamos), mas vi um trabalho bacana de outras, como a Planeta Trilha, Parque Aventuras, Petarianos, enfim… muita gente boa lá!

Agora sim: O que fazer no Petar com crianças?

sombra de mulher em entrada de caverna
Não se esquece que na entrada das cavernas dá pra fazer umas fotos legais com sombra!

Sem mais demora, bora falar de como aproveitar o Petar com crianças! Nós preferimos fazer privativo só com nossa família, em nosso ritmo e esquema, mas como estão super acostumados com o turismo pedagógico, não vejo problema fazer em grupo.

Acho que o mais importante é saber escolher os passeios certos, já que cada um tem níveis de dificuldade diferentes, seja visitando cavernas ou fazendo outras atividades de aventura, já que lá é possível também fazer rapel, rafting, aquaride, boia cross… vale trocar uma ideia com a agência e falar o estilo de ser de sua família.

Nós ficamos em algo intermediário e dispensei as opções com trilhas maiores que iam até 7-8km. Fomos no máximo em 5km total para o dia todo, mas que tem várias paradas e descanso, e ficou bem viável.

familia de mãe, pai e 2 meninos molhados em meio a árvores
Turma depois de sair da caverna que molha: e foi muito legal!

O Petar é composto de 3 núcleos princiais: Caboclos, Santana e Ouro Grosso, e cada um deles com algumas cavernas para visitação. Na região tem mais de 400, mas para turismo, são apenas umas 12 possíveis de serem visitadas, e tá bom assim, afinal, esses locais precisam ser preservados.

Seguimos pelos núcleos principais e mais práticos mesmo, que foram Santana e Ouro Grosso, que possuem passeios já bem desenhados, e inclusive a organização das visitas é bacana, que cada grupo entra em horários agendados nas cavernas, e assim fica organizado e sem tanta gente em cada lugar. Fomos em um feriado e deu super certo.

Fizemos em um feriado com primeiro dia só chegada (por compromissos pessoais só chegamos a noite), dois dias de Petar, e no terceiro e último a Caverna do Diabo somente já a caminho de casa, e que por estar em outro município e administração, não faz parte do Petar, mas faz todo sentido visitá-la na mesma viagem!

Achei que foi um tempo muito bom, mas se não tiver esse tempo, dá pra considerar fazer até em um final de semana chegando sexta a noite, e daí 2 dias de Petar ou 1 dia Petar + Caverna do Diabo sábado e domingo. Se tiver mais dias, melhorar ainda para explorar com calma mais atividades.

Sendo assim, vou contar por dia como foi nossa experiência do Petar com crianças!

Petar com crianças – Dia 01: Núcleo Santana

espaço coberto com diversas mochilas penduradas
Mochilas “guardadas” para fazer as cavernas do Núcleo Santana.

Se você tiver que escolher apenas 1 dia no Petar, definitivamente recomendo fazer o Núcleo Santana “clássico” que tem 3 cavernas bacanas, sendo que a caverna do Santana é uma a mais bonita de todas e seus diversões salões de rochas.

Nele tem essa área de apoio com banheiros e não permitem que você leve mochila pra caverna, e sim, elas ficam ali penduradas, com pessoal do parque cuidando. Não vale levar nada de valor, os celulares não tinha problema levar com a gente, qualquer coisa nos bolsos aliás era o que dava pra levar.

Este também é um passeio com uma aventura mais leve que do Núcleo Ouro Grosso, que tem caminhadas menores e mais seco, ainda que demore um pouco mais por ter uma caverna a mais.

O passeio clássico do Núcleo Santana possui 3 cavernas: Santana, Couto e Morro Preto. Cada uma é bem diferente da outra e a ordem de visitação é agendada pela agência.

Nós começamos pela caverna do Couto, que passa o rio por dentro dela, e você começa em uma entradinha estreita e passa pelo rio, mas é um trecho que é bem raso. Pode molhar um pouco o tênis, mas salvo se você não tomar cuidado, vai molhar muito.

pai, mãe e dois meninos em frente a cachoeira
Na cachoeira do Couto, onde o rio que passa por dentro da caverna de mesmo nome segue forma a queda!

Antes da entrada da Caverna do Couto a gente passa por uma ponte pênsil, e tem uma cachoeira de mesmo nome, não é tão alta, mas muito bonita. É uma área acessível por passarelas, e bem agradável que dá até pra se banhar. Aliás, tem área de lazer do rio com piscina natural que dá pra curtir depois do passeio se quiser também.

A caverna do Couto depois segue em área seca por uns 200m, e termina com uma grande abertura. Não tem muitas formações desenhadas, mas é bacana principalmente para ver o rio e entender a região.

Logo que entramos nela, e em todas as demais, ativamos as lanternas. Os capacetes que nos emprestam sempre possuem lanternas junto, não precisa levar.

Voltamos, já fizemos uma pausa pra beliscar algo, e seguimos para a Caverna do Santana.

dois meninos fazendo pose de lado dentro de cavernas com estalagmites e estalactites
Nossos aventureiros na linda Caverna do Santana.

Esta caverna definitivamente é a mais legal por suas formações e experiências. Você começa também junto ao rio, mas que tem “pontes” finas na entrada (mas tem cordas para se apoiar, tipo um corrimão, não é difícil), onde se iniciam os primeiros chamados salões de estalagmites (embaixo) e estalagitites (em cima).

Pra não confundir mais, nos ensinaram que o “tite” tem o T de teto, e assim a gente não confude mais! A junção das duas são colunas.

São várias formações e salões, cada um ganha um nome por ter uma característica. Este da foto anterior é chamado de salão do Castelo, por lembrarem torres. Tem formações na parede que parecem desenhos que vão estimulando a imaginação e as crianças amaram essa parte, desde de verem jacarés com dentes pontudos, até cogumelos!

Outra formação legal são as cortinas… são formações que realmente parecem cortinas balançando com suas ondulações, e muito bonitas (apesar de que meus filhos viram Bacon ao invés de cortinas em algumas delas kk). Quando refletimos a lanterna entre algumas destas cortinas, a luz passa por dentro e fica ainda mais legal de ver.

A caverna do Santana tem alguns sobes e desces, escadinhas comuns em madeira colocadas ali, mas nenhuma com muitos degraus. Indo devagar, é bem tranquilo. Dentro dela é de 1h-1h30.

familia em frente a entrada de caverna
Nós na entrada da Caverna Morro Preto.

Depois dela paramos para “almoçar” nosso lanche de trilha e descansamos um tempo maior. Ali na base também tem banheiros que, apesar de simples, estavam limpos. Então seguimos para conhecer a última caverna do dia, e mais alta (tem uma escadaria grandinha pra chegar nela, mas dá pra ir tranquilo na calma): Morro Preto.

 

Leia também: Destinos de Ecoturismo com Crianças no Brasil!

 

A Caverna Morro Preto é a que tem uma das maiores alturas. São quase 30 metros do chão ao teto e um baita ambiente, ainda que não tenham tantas formações. É a visita mais rápida, e ali eles costumam comemorar os aniversários do parque, o que inclui até apresentação musical em um “palco” feito pela própria natureza.

dois meninos de costas em um balanço com vista para montanhas
Muito sonhos neste balanço!

Fechamos o dia que, por acabar chovendo, acabamos não ficando na área de lazer do rio, mas voltamos na entrada onde tem um mirante da rosa dos ventos, com um balanço. As nuvens estavam particularmente bonitas e a vista é bacana. Vale subir antes de ir embora.

Voltamos curtir a piscina na pousada – criançada ainda tinha pique – e jantamos nela mesmo.

Petar com crianças – Dia 2: Núcleo Ouro Grosso

Seguimos para este núcleo que é um pouco mais aventura devido as passagens pela água, mas com duas cavernas somente, o que dá pra fazer em meio dia.

A primeira caverna tem o mesmo nome do núcleo, e tem uma passagem bem estreia. Nela correo rio e não tem como não se molhar, visto que os caminhos são menores, e até é mais seguro ir assim.

Apesar de tudo, a água foi geladinha, mas não tanto assim… lá é quente, e este dia ainda estava bonito, o que ajudou muito!

O legal desta caverna é que tem uma cachoeira dentro dela, em duas quedas, e quem quiser pode tomar um banho perto dela. É diferente, bacana!

Esta é uma visita curtinha de menos de 1h, mas a próxima é mais legal: Caverna Alambari de Baixo. A parte mais chatinha é caminhar uns 40 minutos em estrada de chão até a entrada, e ainda pega umas escadarias com um pouco de lama, até chegar nela.

mãe segurando menino dentro de rio na caverna
Chegou a hora de se molhar de vez, e dando uma ajudinha pro caçula!

A caverna começa seca, mas logo encontramos o rio que passa dentro dela, e vamos indo… primeiro até os joelhos, depois uma segunda passagem até cintura, e por fim, uma passagem bem legal que são poucos que alcançam o fundo, mas atravessamos segurando por cordas, praticamente nadando até a saída.

Confesso que estava com receio desta parte, mas vou dizer que MUITO legal. O mais novo foi sob protestos, resmungou até acabar, mas depois gostou. Já o mais velho gostou tanto que queira repetir a travessia.

Infelizmente, essa parte é complicada gravar e fotografar não dá pra levar nada mesmo… inclusive os celulares a gente faz um esquema pra colocar em um saquinho e na redinha dentro do capacete, e ir com cuidado pra não derrubar. Mas viver a experiência é DEMAIS.

Mas, mesmo se for carregar as crianças, o fato de a água ser alta deixa todo mundo leve, só tem que ter a coragem. Mesmo assim, os guias estão ajudando todo mundo, e no fim nosso Andrézinho atravessou com um deles, mas teria dado certo ter ido comigo.

Valeu a pena demais!

família junta de pai, mãe e dois meninos em mirante com montanhas
O mirante Bela Vista na divisa dos municípios.

Voltamos almoçar no centrinho do bairro, e como ainda ficaríamos ali, fomos até o mirante da Bela Vista. Você passa a entrada dos núcleos e segue sentido Apiaí até onde tem uma escadaria meio escondidinha, e um cantinho que dá pra estacionar.

Não tem estrutura, só no alto com um banco, um balanço, e uma baita vista! Aí é só chegar!

E daí optamos por fazer uma atividade além das cavernas, que foi o Rafting. Na verdade, marido e nosso mais velho Mateus, porque o pequeno ficou com um pouco de medo, e não quis… não forcei a barra… já tinha atravessado a caverna né?

O rafting é no Rio Betary e tem uns trechos bem bacanas… vai indo com calma e não precisa ter experiência, e eles adoraram. Quem faz é a Explore Turismo e custou 150,00 por pessoa… porém é uma atividade que acontece em algumas épocas do ano (final da primavera / verão).

Cansou né… na pousada foi tomar banho, comer, mas ainda teve uma dinâmica bem legal sobre fogo primitivo, uma surpresa, e depois descobri que eles fazem algumas destas com turismo pedagógico e alguns momentos sobre caça e outras atividades antigas. Bem bacana, mas com certeza depende do dia. Pra nós foi sorte!

Petar com crianças – Dia 3: Despedida e Caverna do Diabo

econtro de águas de rios que não se misturam
Manaus, é você? Não! Tem encontro de rios que não se misturam em SP!

Acordamos apenas para arrumar as malas e partir, porém, passamos no centro e no mirante da cidade para ver o curioso fenômeno do Encontro das Águas.

Sim, eu achava que isso coisa de Manaus, mas em SP o fenômeno também acontece.

Aliás, vale dar uma olhadinha rápida no centrinho, ainda que bem pequeno, tem construções históricas, e dois restaurantes bem simpáticos em edificações antigas: o Restaurar e o Casarão. São bonitos e comemos no segundo no dia que chegamos no jantar… demorou um pouquinho pra servir, mas estava bem gostoso. Ainda tinha uma carretinha com artesanto em vidro reciclado, e compramos uma lembrança.

Mas então seguimos por 40 minutos até a entrada da Caverna do Diabo. Lá, é beeem mais tranquilo e estruturado. Pagamos 19,00 para entrar (até 12 anos e acima de 60,00 não paga), mas também é obrigatório conhecer a caverna com monitor, que é pago a partir de 7 anos – 22,00 por pessoa.

Tem opções de passeios de aventura também, como travessia pelo rio, e o Salão Erectus que mais alto, mas já queríamos algo mais simples e prático, e fizemos a visita tradicional.

dois meninos dentro de uma grande caverna
A Caverna do Diabo tem um nome quase injusto, porque é belíssima!

A caverna até pode ter esse nome, mas é uma maravilha, a maior do estado de SP. Impressiona com muitas formações, e nela, nas décadas anteriores, foram construídas várias passarelas e escadarias, e toda a iluminação.

Confesso que, se fosse agora, provavelmente seria bem diferente e preservado, mas foi feito assim, então se usa… e dessa forma nem usamos capacetes ou lanternas, a única exigência é sapato fechado.

Mas a caverna é belíssima em seus vários salões, e quando chegamos no Salão da Catedral mais no alto é incrível a altura das estalactites e seus desenhos. É muito bonita e no fim gostei de encerrar com sua grandiosidade.

O passeio dura pouco mais de 1h, e depois é possível ainda fazer duas trilhas autoguiadas: uma rapidinha para a cachoeira do Araçá que vale, e outra para o Mirante do Governador, que passamos.

A Caverna do Diabo tem loja, e restaurante a la carte, com pratos como bife a parmigiana, massas e lanches, e comemos lá. É bem clássico, estava gostoso, e foi bom antes de pegar a estrada pra casa, além do meu imã de geladeira que sempre levo.

No fim, saldo super positivo do Petar com crianças. A viagem foi deliciosa e espero que vocês se animem de curtir também juntos neste modelo, ou com algumas opções extras que dá pra aproveitar. Bora?

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Written by Flávia Sphair

Flávia Sphair, muito prazer! Sou Turismóloga, Viajante, Esposa, Mãe de 2 e a Blogueira por trás do Turismo em Família. Acredito que viagens e passeios proporcionam momentos e experiências únicas com que mais amamos, e minha missão aqui é ajudar famílias a viajarem mais e melhor, e também empresas do ramo a recebê-las da melhor forma possível, com consciência, respeito e empatia!

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