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Chip Internacional: Vale a pena comprar no Brasil ou no destino?

usando chip internacional brasil roaming na neve

Ter um chip internacional para viajar à qualquer país se tornou item indispensável para qualquer pessoa que precise de internet no exterior, afinal, chamamos transporte por aplicativo, realizamos check-in de vôos, buscamos restaurantes, confirmamos reservas e trocamos mensagens com empresas que nos levarão por passeios, entre tantas outras coisas. Porém, salvo quem já tem um plano na própria telefonia que cubra essa necessidade (que atualmente ainda é raro), o chip internacional é o que nos deixa conectados.

Porém, há muitas opções de empresas que vendem chip internacional no Brasil, e ao mesmo tempo, quando você chega ao seu destino, também há opções locais que resolvem bem essa função, e que geralmente estão mais baratas do que as empresas brazucas oferecem. Isso é um fato e acontece em qualquer lugar do mundo que seja seu destino.

Mas, na conta final, será que fica mais barato mesmo? A resposta pode ser sim ou não, dependendo de seu planejamento e situação. Já adianto que sim, eu tenho o cupom de 10% de desconto @turismoemfamilia com o parceiro Brasil Roaming para chip internacional e que ganho uma comissão sempre que faço uma venda, mas o objetivo deste post é mostrar todos os lados que envolvem esta compra para você escolher o que for melhor para seu caso, e digo isso considerando todas as experiências que já tivemos até então, já compramos tanto aqui no Brasil, como no destino, como nos EUA.

Para você ter uma noção da diferença, um chip internacional comprado no Brasil para ser usado em qualquer lugar das Américas, como Canadá, Chile ou Argentina, por 5 dias e com 5G de dados e voz ilimitados em agosto/2019 tinha o valor de USD 29,00 – e considerando a conversão do dia, que estava em torno de 4,19, ficaria por R$ 121,00. Mas neste mesmo mês, minha irmã viajou para a Argentina e comprou o chip localmente da Claro para o período de 1 semana, pagou apenas R$ 20,00 e usou sem problemas.

Ah, então as empresas que vendem chip internacional no Brasil querem só lucrar em cima dos turistas? Calma aí que tem mais por trás para contar!

Mexendo no Celular
Desconectado(a): quem fica hoje em dia? Compartilhando as dicas em um de nossos passeios!

Primeiro, é que existem vários tipos de planos e formatos. Dados e voz ilimitados, alguns apenas como dados (o que eu não recomendo, porque se você precisar que sejam segundos de voz vai pagar uma pequena fortuna para a operadora); ou com limitação de “G’s” que dependendo do tempo que você vai ficar e de seu consumo, você precise de um chip extra, ou então o preço pode ficar muito parecido comprando tanto aqui como no exterior.

Outro ponto importante é a facilidade e comodidade, que nesse caso, tem o seu preço e você vê o que vale. Quando fomos para os Estados Unidos, nas últimas duas vezes compramos o nosso por lá. Porém, algumas situações que tivemos envolveram um bom tempo logístico. Quando chegamos, nas duas ocasiões alugamos um carro, e especialmente na última, em Miami, nós não queríamos comprar o chip no aeroporto (porque como é comum, nos aeroportos o produto também é mais caro e fica o mesmo preço daqui) e o plano era ir ao shopping Dolphin Mall, que é bem pertinho do aero, comprar isso e mais algumas coisas que precisávamos.

Mas não tínhamos internet, o wifi do Aeroporto não estava funcionando bem e ficamos testando algumas formas para resolver e usando a velha tática: perguntamos como chegar. Temos um inglês razoável e recebemos explicações, mas como ter certeza de onde chegar em um lugar que nunca tínhamos ido antes?

 

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Por sorte, conseguimos o sinal de satélite “da bolinha do google maps” que mostra por onde estamos andando, e erramos as entradas umas duas vezes, mas conseguimos nos salvar, mas demoramos uns 15 minutos além do normal, além do nervoso, até chegar lá e conseguirmos comprar. Pensando em situações assim, a nível mundo e dependendo da cidade ou destino, pode ser bem difícil resolver.

Talvez você não dependa de um carro alugado e queira usar um transporte por aplicativo. Mas você vai conseguir chamar seu Uber, Cabify ou o que for para sair de onde está? Até dá pra usar wifi de um aeroporto, mas no ponto combinado para sair? Então, existe uma dificuldade possível na sua chegada ao destino, e ninguém merece ter esse transtorno na hora que chega para suas férias, ou mesmo depois de já estar cansado de um vôo que pode ter sido bem longo, e ter que sair trabalhar com problemas do tipo.

Nada impede de, por exemplo, você já ter contratado previamente uma empresa de transfer para buscá-lo, e a pessoa estar com a plaquinha te esperando para sair. É bem mais tranquilo, mas ainda assim, caso aconteça algum imprevisto antes, como um atraso ou mesmo cancelamento de vôo, de você precisar se comunicar com seu transporte, de você ter que pedir algum acesso emprestado em algum lugar, dependendo de onde estiver, por exemplo, nós fomos para Santiago com conexão em Buenos Aires em um vôo que teve 3 horas de atraso, ou seja, já estávamos em destino internacional e sem chances de usar 3G ou 4G no Brasil de nossa própria operadora.

Ter um chip internacional que atende uma região também é bem interessante quando você tem uma viagem entre países,  o que é muito comum na Europa. Se uma pessoa decide fazer 2, 3 ou mais de 4 países em um mesmo roteiro, um chip comprado em um país pode não funcionar no outro. Claro que há opções do produto entre países para comprar lá também, mas nesse caso, inclusive pelos preços serem em Euros, pode ser que o chip internacional saia o mesmo preço daqui, e um risco de ter alguns dos perrengues que mencionei antes.

Diferente de nossas viagens dos EUA, quando fomos à Europa e passamos na mesma viagem por Holanda, Itália e França, levamos o chip internacional – sim, da Brasil Roaming – que recebemos pelo correio (se você não sabe onde comprar na verdade nem precisa sair de casa, você pede pela internet) e testamos não apenas a empresa, mas a forma de se viajar assim.

Ativamos ele no Brasil no dia da viagem – mas na verdade, você pode ativar até uns 2 dias antes e usar aqui um pouquinho para testar e ver e está ok. É bem rápido, e você tem tempo de falar com alguém, se necessário em caso de algum problema, antes da sua partida. O tempo utilizado aqui no Brasil com eles NÃO é cobrado como parte dos dias utilizados, afinal, você informa suas datas de partida e retorno na compra, e são estas que valem na contratação, e já é prática da empresa.

Bem, foi muito mais tranquilo! Quando chegamos o chip internacional já funcionava perfeitamente, e principalmente eu que tinha que mostrar nas redes sociais (aliás a Eurotrip está nos destaques do Insta @turismoemfamiliablog ) os reviews e dicas de cada cidade usei sem dó, e foi ótimo. Não é necessário fazer absolutamente nada entre países, você desembarca sempre conectado. Eu não posso dizer qual é o melhor internacional de todos, mas este que usamos nos atendeu muito bem.

Mostrando a Neve com o Celular
Mostrando a Neve com o Celular para nossos filhos: Fizemos um ao vivo ali e a internet funcionou!

Por fim, decidimos utilizar o chip internacional mais uma vez adquirido no Brasil para nosso aniversário de 10 anos de casamento, que tivemos uma amostra do Chile – foi 1 dia em Santiago e mais 1 dia de Passeio de Neve à Portillo e a saideira da cidade. Dessa vez eu nem levei meu chip junto comigo, afinal é um objeto pequeno e o risco de perder existe. Deixei em casa, no Brasil, e fui já com ele ativado desde o dia anterior para as terras chilenas.

Como tivemos atraso na ida, conhecemos um grupinho bacana e acabamos fazendo amizade, e no fim das contas acabamos até dando umas informações e ajuda para eles, que estavam sem chip e precisaram de uma forcinha – foram sortudos!

E não posso deixar de mencionar que a qualidade surpreendeu no passeio de neve, afinal, as Montanhas podiam atrapalhar o sinal, mas não foi o caso. Eu fiquei tão empolgada com a beleza de Portillo que resolvi ligar para as crianças (uma das raras viagens sozinhos, afinal, era nosso aniversário) e mostrar um pouquinho do cenário, e deu tudo certo, o sinal arrasou e o marido clicou a mãe mostrando tudo!

Fim das contas é que, na minha opinião, comprar um chip internacional aqui ou no exterior vale a pena ou não dependendo de seu caso, e disposição. Definitivamente a compra no Brasil é uma mão na roda pensando em conforto e praticidade, além de evitar que algum “barato saia caro” no caso de ter que acabar usando um táxi em uma cidade que pode ter motoristas desonestos e ainda possa te cobrar um valor muito caro. Viagens entre países e maiores necessidades de comunicação em um lugares ainda desconhecidos podem ajudar você a ter uma vida bem mais tranquila. E claro, se você optar por comprar aqui no Brasil, eu recomendo muito o parceiro Brasil Roaming que testei, aprovei (você já sabem agora né) e por isso tenho o cupom de 10% de desconto @turismoemfamilia pra você comprar com um preço um pouquinho mais camarada por aqui mesmo. Só não deixa pra última hora, pra dar tempo de você receber na sua casa.

Porém, se você já esteve no destino, tem um bom planejamento e formas de contato inclusive além das convencionais, conhece o que fazer e como chegar onde precisa para comprar o chip internacional, e não se importe de perder esse tempinho de viagem para resolver isso, e economizar o seu dinheiro sabendo que não terá gastos extras, então está ótimo, só não esquece de pesquisar uma boa operadora local para não ficar na mão.

Acima de tudo, não fique desconectado. A internet facilita demais a vida de nós viajantes, inclusive para ler dicas como as minhas, não é?

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Written by Flávia Sphair

Flávia Sphair, muito prazer! Sou Turismóloga, Viajante, Esposa, Mãe de 2 e a Blogueira por trás do Turismo em Família. Acredito que viagens e passeios proporcionam momentos e experiências únicas com que mais amamos, e minha missão aqui é ajudar famílias a viajarem mais e melhor, e também empresas do ramo a recebê-las da melhor forma possível, com consciência, respeito e empatia!

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