O passeio em Ametista do Sul definitivamente foi um dos que mais gostamos nos últimos tempos, tanto que foi uma viagem em família que fizemos de 4 dias saindo de Curitiba, 2 dias para ir e vir, e 2 dias para conhecer os lugares da cidade.
Ametista do Sul é um lugar icônico com a mineração de pedras preciosas como sua principal atividade, mas a temática passou a ser trabalhada no turismo ao apresentar ao público como tudo funciona nas próprias minas, e viver experiências nelas – o que inclui restaurantes, lojas e até passeios em veículos dentro das minas (e é seguro), além de aprender muito sobre pedras e ver exemplares incríveis!
Teve um gostinho ainda mais especial porque nosso filho caçula AMA pedras preciosas, e pedia há mais de 1 ano para ir desde que descobriu sobre a cidade.
Foi tanto amor que fez parte de seu presente de aniversário – que teve tema pedras preciosas também e até inventei uma brincadeira de garimpo com os amiguinhos.
Sendo assim, vou compartilhar um pouco de como é o passeio em Ametista do Sul, considerando nosso roteiro e lugares que mais gostamos, seja pra você fazer um bate volta ou uma viagem mais completinha!
Onde fica Ametista do Sul e como chegar (saindo de Curitiba)
A cidade está no noroeste do Rio Grande do Sul, pouco após da divisa com Santa Catarina. A maior cidade próxima é Chapecó, que está a cerca 90km do destino. E se andar um pouco mais a frente, chegará na fronteira com a Argentina.
Recomendo ir de carro, ou alugar, visto que a cidade é bem pequena, fácil de dirigir, mas você acaba fazendo alguns “vais e vens”. Ou então opte por um passeio contratado (nós ficamos na opção um, porque na verdade viajar de carro é a forma que mais gostamos).
Há alguns caminhos, e nós saímos de Curitiba em uma viagem que dura em torno 8h-9h. A metade do caminho e que acho uma boa opção de refeição e até pernoite é União da Vitória, que já visitamos e tem no post lugares onde comer e dormir.
Considerando este caminho, o trecho é todo asfaltado, porém boa parte dele em pista simples. As melhores estradas estão em SC, e no PR e no RS já estão com condições um pouco piores. Recomendo viajar de dia que é mais seguro.
Eu acho que é importante dar atenção no trecho entre General Carneiro (após União da Vitória) e Ponte Serrada, pois quase não tem pontos de parada e abastecimento, algo em torno de 2 horas.
Fora isso há outras cidades pequenas mas que podem ser alternativas. Saímos bem cedo na ida às 5h30 e fizemos uma parada em um posto em São Mateus do Sul, e depois almoçamos em Xanxerê, chegamos a tarde. Na volta saímos um pouco depois e fiz uma parada no início da viagem em Chapecó, almoçamos em União da Vitória para chegar em Curitiba no fim da tarde.
Onde se hospedar em Ametista do Sul
A cidade é muito pequena, mesmo – com menos de 10.000 habitantes, e a maioria das opções de hospedagem estão no centro. Existe algumas estadias um pouco mais afastadas, mas não dá pra dizer que são distantes.
Estando de carro, vai ser super tranquilo ir pra qualquer lugar em seu passeio em Ametista do Sul, e a única diferença é que, estando no centro, você pode caminhar na praça e entorno diretamente a pé.
A cidade até o momento possui pequenas pousadas, hotéis e aptos para locação de curta temporada. A maioria é simples, mas confortável e funciona para uma estadia agradadável.
Fomos no fim do ano, e logo no início do verão pegamos um calorão, é uma cidade quente, e vale dar uma conferida se tem um ar condicionado ou ao menos algo que alivie.
Ficamos no Apartamento 201, um apartamento a umas 5 quadras da praça central, acima de um mercado, para até 6 pessoas no segundo andar, com 1 quarto com cama de casal e outro como cama de casal + beliche, além de cozinha equipada e sala. O apto nos serviu muito bem, era novinho e agradável, porém sem elevador – para nós não era um problema.
Outras opções que vi e gostei, e estão bem avaliadas são:
Ainda vale considerar a estadia das cabanas do Complexo Belvedere Mina, que é junto ao parque aquático, e uma opção mais sofisticada é a Pousada Vale do Sol, reservada e muito bonita.
Passeio em Ametista do Sul: O que fazer na cidade das pedras preciosas!
São algumas opções bacanas para curtir na cidade. Tudo é muito perto e você até pode fazer um roteiro pra ir e vir menos vezes, mas a gente se desprendeu pra ver uma loja ou algo que repensamos sem medo já que as distâncias eram muito curtas.
Alguns locais são gratuitos, mas os passeios mais legais são pagos, e todos os valores do post são da data de nossa visita em Dezembro/2023.
Não precisa muitos dias, mas como tudo é perto e alguns deles são rápidos, 2 ou no máximo 3 dias são suficientes na cidade.
Se o tempo for mais curto, você terá que escolher onde ir (vou deixar aqui nossos favoritos). Se tiver mais tempo, considere fazer uma dobradinha com a cidade de Derrubadas, onde está o belíssimo Salto do Yucumã, o maior salto longitudinal do mundo, que não é alto, mas tem cerca de 2km de extensão.
Infelizmente não fomos porque houve muitas chuvas nos últimos meses a ponto das quedas não estarem visíveis (é bom perguntar como está antes de ir), e já quero voltar por isso à região.
Considerando as opções de passeio em Ametista do Sul, vou mencionar todas as que fizemos, começando com as imperdíveis (no voto da família aqui), outras que também gostamos, e por fim as que faltaram, mas você pode ter a chance de fazer também.
Imperdíveis
Praça Central – Igreja de São Gabriel + Pirâmide esotérica: É impossível fazer um passeio em Ametista do Sul sem passar nestes locais. A praça é onde está a famosa Igreja de São Gabriel, a única no mundo que tem essa característica de ser coberta de ametistas em suas paredes.
São toneladas de pedras, e foi uma ideia do líder religioso local da época, que através de doações dos mineiros e famílias da cidade, criou essa obra belíssima. E de fato, não dá pra não dizer que as doações não se converteram em bençãos: foi a partir desta decoração em pedras que o turismo ganhou vida na cidade, já que muitas pessoas ficaram curiosas para conhecer a Igreja.
A Igreja é realmente linda, inclusive com alguns objetos diferentes, como a pia batismal também em pedra ametista. visita é gratuita, porém cobra-se uma taxa de R$ 5,00 daqueles de que desejarem fazer fotos e vídeos.
Ao lado também está a grande torre, para uma visão panorâmica da região. Optamos por não subir, mas quem desejar o valor é de R$ 10,00.
Bem em frente a Igreja, é só atravessar a rua para entrar na pirâmide esotérica. Ali não tem nenhuma cobrança e é só entrar pra ver mais um bonito local com paredes de pedras. Ali tem a explicação sobre as energias e como você pode se beneficiar disso naquele local.
Nesta mesma praça está o letreiro da cidade, que vale a foto; um centro de informações turísticas pequeno; e um parquinho infantil para a criançada brincar, bem ajeitadinho. Nós ainda aproveitamos para fazer umas fotos de natal, a praça estava decorada e bem bonita, já que era dezembro.
Nos arredores da praça há algumas pequenas lojas de pedras, assim como mercado e algumas lanchonetes, pra quem quiser dar uma voltinha.
Complexo Belvedere Mina: Logo na entrada da cidade você encontra este complexo turístico com uma série de atrações: mina com exposição de pedras gigantes, parque aquático com piscina subterrânea, hospedagem, boliche, tirolesa, loja e churrascaria subterrânea. Há estacionamento gratuito e para mim é um dos lugares mais legais do passeio em Ametista do Sul.
Os ingressos de cada atração você compra separadamente, e compramos tudo na hora, porém o passeio da mina tem horários específicos, geralmente duas vezes de manhã e outras três a tarde diariamente, com exceção das segundas de manhã.
O dia estava bem quente e queríamos curtir o parque aquático sem pressa, por isso optamos por começar de manhã pela mina, almoçar e depois aproveitar o restante do tempo nas piscinas.
Fomos então pela manhã no passeio da Mina, que custou R$50,00 por adulto, e Crianças de 5 a 9 anos pagam somente R$10,00.
Não existe nenhuma regra quanto a vestimenta para entrar (isso para turismo, quem trabalha na mineração tem todo equipamento de segurança que inclusive nos mostram).
Eles emprestam capacetes por uma precaução extra e tinham até visitantes de chinelo, mas eu recomendo um sapato fechado, é mais confortável de caminhar no chão desnivelado, ainda que a caminhada seja curta: não tem um caminho ou trilha, logo que entra já começa a experiência.
Primeiro, sentamos em banquinhos de madeira para entender como funciona o processo de mineração. eles mostram como encontram as pedras, fazem demonstrações dos equipamentos (faz um barulhão, se tiver criança que se incomoda, leva um abafador de ruído infantil) e tem até o momento da “explosão” que na verdade é quase uma brincadeira, mas uma simulação simples dos momentos que eles fazem sim buracos maiores em busca das pedras.
Demora uns 20 minutos e é super interessante, inclusive os meninos super prestaram atenção mesmo nos banquinhos não tão confortáveis, e outras crianças também estavam no grupo bem atentas!
Feito isso, seguimos para um espaço mais escuro, e eles apresentam a exposição de pedras gigantes, acendendo todas as luzes de uma vez, o que é uma grata e impactante surpresa!
Conseguimos ver exemplares enormes e belíssimos, e em alguns deles é possível entrar! Nosso fã de pedras não perdeu a chance, mas tem que ir com cuidado porque é duro e pontudo, pra não machucar.
Podemos ficar o quanto quisermos para apreciar, e no fim, há uma pequena loja com a adega de uma das produtoras de vinho local, no subterrâneo mesmo. É possível degustar e nós ficamos no suco de uva, parecia levemente gaseificado, em especial os meninos gostaram.
A mina fica na parte de cima do complexo, e a ideia em seguida era almoçar na churrascaria subterrânea que fica na parte mais baixa, mas justamente quando fomos estava fechada (só aquele dia), então comemos em outro local, mas voltamos para curtir o parque aquático.
Quem se hospeda no Belvedere Mina tem acesso direto ao parque aquático, mas caso contrário, é possível adquirir day use, e compramos no valor de R$ 70,00. O valor é a partir de 7 anos.
O complexo tem 3 grandes piscinas, uma infantil com tobogãs de personagens e mais rasa, e outras duas com cachoeiras artificiais e um escorregador. Há guarda sóis, espreguiçadeiras e ainda é possível aproveitar petiscar e aproveitar um bar molhado e sorveteria.
O dia que fomos estava bem tranquilo, o que ajudou ainda mais na experiência, mas as piscinas são deliciosas, mesmo!
Estava bem quente mesmo, e a temperatura estava perfeita, então foi muito agradável para nós. Ainda ressalto que o piso do tipo que não escorrega e é não retém tanto calor, o que ajuda na hora de circular e brincar.
Mas, estávamos bem curiosos para descobrir uma das principais e diferentes atrações do Belvedere Mina: a piscina subterrânea.
No day use que compramos ela já estava inclusa na visita, mas… existe um ingresso apenas para ela, que faz sentido principalmente em outras épocas, no caso de estar mais frio, isso porque a piscina é para ser aquecida. Quando fomos estava muito quente, e a piscina fresquinha, então imagino que o aquecimento estava propositalmente desligado.
A piscina não é funda, não chegava nem em minha cintura, o que facilitou a brincadeira das crianças, e é de fato curiosa. Tem iluminação que pode estar em diferentes cores, e alguns espaços para você subir e sentar tipo uma pedra.
Indo até o fundo, é possível ver a loja que fica entra a piscina e o restaurante. Não foi meu caso, mas dá até pra fazer compra dentro dela!
Os meninos gostaram demais da piscina e ficamos um tempinho lá. Eu ainda gostei mais das externas, ainda mais com o calor que eu gosto bastante, mas foi uma experiência divertida e bem bacana.
Importante considerar que o Belvedere Mina não empresta toalhas, e tem que fazer aquela bolsa completa de parque aquático caso seja day use – tenho até um checklist disso, e não esquece uma muda de roupa, toalhas de microfibra que sempre recomendo – mais, chinelo, um protetor solar do bom pra não sair tão fácil nas piscinas e saco para roupas molhadas!
Por fim, nenhum de nós desceu na tirolesa, mas ela cruza todo o parque aquático, e até tentamos ir ao boliche a noite, mas estava em manutenção (tem mais um na cidade que fomos depois), mas fato é que aproveitamos a maior parte das atrações do complexo, e foi muito legal.
Loja LP Minerais: Existem muitas lojas de tipos e preços diversos na cidade, mas nenhuma se compara a maior de todas.
A LP Minerais tem sua loja de fábrica no centro, 1 quadra da praça central, e ela é gigantesca!
A Loja é um programa por si só por sua variedade, que vai bem além de pedras. Eles são importadores e exportadores de pedras do mundo todo, de muitos tipos cores, tamanhos e formatos.
Tudo é categorizado e lindo de ver, e passamos 1h só conhecendo tudo o que tem por lá!
Ali também tem decorações e acessórios como correntes, aneis e pulseiras com pedras. Se tiver tempo, vale pesquisar em mais alguns locais antes de fazer sua compra, já que não é o preço mais em conta de todos, mas ali tem bastante variedade de tudo, e é fácil de retornar.
Restaurante Garimpo: É claro que não deixaríamos de fazer uma refeição em um restaurante subterrâneo – mesmo sem termos idona churrascaria. Na verdade o Restaurante Garimpo é o mais tradicional da cidade, e gostamos muito da refeição.
O fato de ser um restaurante dentro de uma mina já o torna naturalmente diferente. Mas ele vai além disso: é um restaurante lindo em iluminação e decoração, e adivinhe do que são feitos os detalhes das mesas e dos itens de decoração? É claro que são de pedras, tanto de ametistas quanto de citrinos – que são as “ametistas queimadas” e eles fazem esse processo de queima em pedras que são muito clarinhas, e assim seu valor comercial é aumentado.
O restaurante é buffet livre, com valor cobrado por pessoa. Quando estivemos lá estava R$ 85,00 e incluía sobremesa, apenas bebidas a parte. Funciona somente no período do almoço.
O buffet não apenas em um local diferente, mas a comida também estava deliciosa, aliás, melhor do que eu esperava.
A variedade de saladas e frios era ótima, assim como carnes e acompanhamentos todos bem feitos e preparados, com muito sabor. Adorei a lasanha de frango e o o risoto de costela.
O Garimpo Restaurante fica em outro complexo turístico, que também está o Ametista Parque Museu. Mesmo que você não visite os demais locais, vale sim ir somente para a refeição, e você pode passar direto a guarita da entrada do parque caso queira apenas almoçar.
Passeio de Buggy: Essa foi uma grata surpresa, já que descobri por acaso estando lá, e dentro das pesquisas que fiz antes de viajar não havia nenhuma indicação deste passeio – ou mesmo que ele existia. E olha que só fomos porque meu filho mais velho insistiu que queria muito fazer.
O passeio de buggy fizemos com a Rota Buggy Tur Ametista, e pagamos o valor de R$ 180,00 e ele sai quase ao lado do Belvedere Mina (mas são empresas diferentes). É possível ir 3 pessoas, 4 se for com crianças, e dá até pra ir dirigindo, com o guia ao lado.
O passeio passa rapidamente pelo centro da cidade, onde ouvimos algumas curiosidades e informações históricas, e então entramos em uma área próxima a mata, onde conseguimos fazer uma parada com o visual do vale, muito bonito, e garantimos umas fotos.
Então seguimos para a parte mais esperada: Entrar ou dirigir dentro da mina no buggy. É bem legal, e fazemos uma volta entre alguns lugares da mina, que tem pontos de iluminação além da luz do carro.
Antes de sair tem uma parada, para uma breve explicação. Confesso que imaginei que seria igual a que vimos do Belvedere, e não esperava muito, mas foi bem diferente. Enquanto lá eles falam do processo de mineração, neste passeio ouvimos sobre como a atividade começou na cidade e sua história, através de pedras encontradas nas lavouras locais.
Aprendemos sobre acontecimentos históricos, de como a exploração iniciou, impactos e fatos disso, e por fim que são encontradas pedras que vão muito além das ametistas, mas de diversos outros tipos, e vemos exemplares de cada uma delas.
O passeio foi super legal, durou cerca de 1h20, e recomendo demais!
Valem o passeio em Ametista do Sul também
Ametista Parque Museu: Outro local dos mais conhecidos para visitar é o Museu + parque que diversas atrações. É legal, mas confesso que, considerando o valor do ingresso de R$ 40,00 por pessoa, que o custo benefício é menos atrativo pelo tipo de passeio oferecido… é algo um pouco mais comercial.
O ingresso te dá o direito a duas atividades: um passeio em um carrinho, que parece um mini caminhão, e você passa por dentro de uma mina, mas é bem rapidinho; e a exposição de pedras preciosas. Há uma monitora que dá algumas explicações, e é bacana ver peças organizadas em seus diversos tipos.
Não é tão grande, são duas salas, incluindo a Sala do Meteorito (sim tem dois exemplares encontrados no Brasil) e algumas pedras diferentes, incluindo uma ametista verde bem diferente feita com radiação gama (o Hulk é real).
Terminada a visita no museu, você já acessa as lojas subterrâneas do complexo. Ali tem uma loja de vinhos, uma de queijos que também vende um ótimo doce de leite de cabra, uma loja de chocolates e uma cervejaria artesanal. Você pode fazer degustações também.
Saindo das lojas, há então a loja de artigos com pedras, principalmente uma grande variedade de jóias e acessórios, assim como os mais diversos artigos decorativos.
No complexo ainda tem um espaço com uma bonita vista do vale, mais uma loja simples de lembranças e espaço ao ar livre com área verde.
Galeria Capra: A Galeria é mais um espaço de loja com experiência que está no centro de Ametista do Sul. A loja em si é linda, e das maiores é a única que funciona até um pouco mais tarde, você consegue visitar até 19h30.
A loja é linda e uma das mais sofisticadas da cidade, e tem uma experiência onde a ideia é estimular os sentidos através das pedras. Na experiência existem algumas explicações, alguns geodos expostos, uma pequena visualização com óculos de realidade virtual, e no fim, uma degustação com chocolates em formato de pedras.
Não é imperdível, mas é bacana, no valor de R$ 35,00 por pessoa, a partir de 7 anos.
Vinícola Ametista: Na ponta do mapa, a vinícola tem parreirais, uma bonita loja e um passeio na adega subterrânea para conhecer e degustar os vinhos por eles produzidos. É um local agradável com um bonito pôr do sol.
Passamos no final do dia lá e compramos um suco de uva que é excelente.
Shopping das Pedras e Compras: Para quem deseja comprar pedras e itens relacionados, tem lojas em todos os cantos da cidade, e com diferentes preços e opções.
Nos locais com atrativos, normalmente o valor é mais alto, mas se você literalmente garimpar, vai encontrar preços melhores. Por exemplo, um dos locais que tinha uma variedade menor de pedras, mas um preço excelente foi o Cantinho das Pedras, uma loja simples a caminho do Parque Museu.
Outro lugar interessante, no caminho da vinícola é o Shopping das Pedras, ali tem vários artigos e acessórios de muitas lojas e você pode passear e ver as opções que mais gosta.
Estando de carro, você pode parar, entrar e ver todas as lojas, quantas quiser, e se tiver tempo e quiser realmente ver o que mais compensa, você pode tranquilamente passar por algumas delas, e retornar na que mais valer depois, já que é fácil e tudo pertinho.
Museu do Bambu: Um lugar diferente da temática da cidade, o museu do bambu mostra todas as possibilidades e funções do bambu de um estudioso do vegetal que se instalou na região, e a convite tornou isso uma realidade neste museu tranquilo.
Fomos no museu, mas ele estava de mudança para um espaço maior e melhor, pouco antes do Ametista Parque Museu. Custou R$ 20,00 por pessoa e foi uma visita bem rápida, mas agora talvez tenha mais para visitar. No final tem degustação e loja, e adorei o bambu em conserva.
Por fim, nosso roteiro contemplou todos estes lugares, e já rendeu uma viagem bem gostosa… e ainda tem um pouco mais pra aproveitar.
Outras opções que não conhecemos
O Geoparque Subterrâneo e Garimpo em Atividade são outras duas experiências dentro de minas com visitação e demonstrações, porém não fizemos estas. No Geoparque inclusive também é um complexo que tem restaurante subterrâneo e atividade de aventura na bike suspensa, imagino que deva ser legal também
Outro local diferente é Criatório Ágata Azul, um local para conhecer e interagir com aves ornamentais, mais estilo turismo rural. Durante a semana com agendamento e aos finais de semana aberto ao público.
Onde comer em seu passeio em Ametista do Sul
Pra fechar, mais algumas dicas bônus de onde comer na cidade, além do Restaurante Garimpo que já mencionei para seu passeio em Ametista do Sul:
Pedra Café: Bem ao lado da Galeria Capra está o Pedra Café, com um espacinho kids para bebês, balanços e um ambiente agradável e charmoso.
Eles servem salgados e lanches, e tudo estava super fresquinho e quentinho. E aproveitamos pra tomar um Guaraná regional – a gente adora provar refrigerantes locais em nossas viagens.
Posto Rota Sul: Sim, tem um restaurante prático e gostoso neste posto no centro, foi uma dica do pessoal do Buggy. Custa R$ 45,00 livre e na mesa vem saladas, arroz, feijão e outros acompanhamentos, além de ser possível pegar massa preparada na hora, muito bem servido e ótimo preço.
Boi Loco Hamburgueria: No centro esta hamburgueria artesanal é bem gostosa, com algumas opções desde sanduíches menores até alguns grandões, e bem saborosos. Tem inclusive uma opção kids.
Boliche Ametista: Bem no centro está também o Boliche Ametista, que tem uma proposta bem parecida com o boliche do Belvedere, mas que não fomos.
Este boliche tem duas pistas e você pode jogar por 30 minutos ou 1h (pagamos R$50,00 por 30 minutos), e além disso serve porções, lanches e pizzas. Nós comemos uma pizza grande que vem em formato retangular cortada em pedacinhos. Estava boa, mas o nosso serviço demorou um pouco – vale pedir a comida enquanto joga, se quiser as duas coisas.
Agora acho que tem bastante informações para você fazer o seu passeio em Ametista do Sul, não é? Espero que aproveite muito e conheça este lugar único, nós amamos, aproveite também!
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AMEI AMEI E AMEI! Achei incrivelmente incrível. Meu filho de 6 anos sempre despertou interesse por pedras, vulcões, querer saber além. E agora está mais aguçado esse interesse. Quero muito fazer essa viagem com ele, ele vai amar! Como eu já amei só de ver as fotos, suas sugestões e imaginei pelo que você contou.
Sou de Curitiba também e irei me programar para fazer com ele essa belíssima viagem. Muitas luz no seu caminho!!
É muito incrível mesmo, impossível não amar! E seu menino com certeza vai amar também, assim como meu pequeno. Espero que sua viagem seja o mais breve possível, um grande abraço!
Sou do Rio de janeiro, amo pedras e estou apaixonada por Ametista, pretendo ir ano que vem.
Estou com dúvida sobre se compensa se hospedar no Complexo Belvedere ou ficar no centro e curtir um say use?
Pode me ajudar
Katia
Olá Katia! Se ama pedras, vai definitivamente amar o destino!
O centro é muito próximo, então não é difícil ir e vir, e o complexo não é tão grande. Um day use dá pra curtir super bem, mas… a facilidade de se hospedar lá é curtir mais dias e mesmo tempo extra, além de não precisar levar tudo na bolsa pra trocar roupas. Nosso day use foi ótimo e ficamos poucos dias, mas aí você considera estes pontos pra decidir. Espero ter ajudado, um abraço!