Talvez você começou a descobrir que existe Turismo em Presidente Figueiredo, uma cidade que ainda tem muito o que ser mostrada no Amazonas, pode saber que vale muito a pena, inclusive em família, para todas as idades!
O Turismo em Presidente Figueiredo é repleto de atrações naturais: são cavernas, rios, lagoas, balneários e muitas cachoeiras, mesmo! Algumas delas são mais acessíveis e com caminhadas curtas, outras são mais puxadas, mas o legal é quem tem ecoturismo para todo tipo de turista!
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A cidade fica a pouco mais de 100km de Manaus, em uma viagem até o centro de cerca de 2 horas em pista simples. É possível fazer fazer roteiros de 1, 2, 3 e mesmo 4 dias, e ainda faltar atrativos para conhecer.
Apesar de não termos dormido na cidade, muita gente gosta do Local Hostel Figueiredo, que inclui quartos privativos e compartilhados e vale inclusive estes para famílias: mesmo que você não tenha ficado ainda em um hostel, dê uma olhadinha porque este é bem bacana!
Dá pra ir de carro próprio ou alugado, porém o acesso aos atrativos depois são todos em estrada de chão, e vale redobrar o cuidado com dias chuvosos, até porque já não tem sinal no celular em nenhum destes pontos para qualquer problema. Ainda assim, muita gente faz tudo de boa.
Somos do Sul, e nosso conhecimento da região era bem pequeno. Ainda faríamos passeios em Manaus + estadia em Hotel na Selva, e tínhamos somente como fazer o passeio mais curto, que escolhemos fazer com uma agência receptiva.
Fizemos com a Iguana Tour (Amazon Brasil), que indico de olhos fechados! Serviço bem feito, pontual, e todos foram ótimos inclusive em nosso ritmo com as crianças, e os ingressos de todos os atrativos já estão inclusos, assim como o almoço.
Sendo assim, vou falar de alguns locais que conhecemos quando fizemos turismo em Presidente Figueiredo, e mencionar mais alguns que com certeza ficarão para uma próxima ida, porque ainda temos muito a explorar:
Fervedouro do Maranhão
Foi nossa primeira parada foi uma rápida refrescada no Fervedouro do Maranhão, que na verdade leva o nome de seu proprietário. E ele acabou surgindo de maneira natural, e gosto de considerar os fervedouros como piscinas naturais que não afundam, e geralmente com uma beleza ímpar com vegetação ao redor e águas azuis cristalinas.
São muito comuns na região do Jalapão, no Tocantins, mas… na Amazônia também dá pra ter esse gostinho!
Tem vantagem quem faz o passeio privativo, porque no caso do grupo aguardamos todos que desejam tirar fotos e aproveitar, mas podem entrar poucas pessoas por vez por ele ser pequenino, e este foi o único local nesse esquema que tem que ter um pouquinho mais de paciência, que no caso, estávamos em cerca de 15 pessoas (cada família entra por vez).
Lagoa Azul
Dependendo da foto e da luz, você pode ver a lagoa mais azulada, ou esverdeada, mas isso não importa: o mais legal é que esse é um espaço muito gostoso e lindo – tanto que está na capa do post com nosso caçula. Queríamos muito ter ficado mais tempo!
A Lagoa Azul possui uma estrutura com restaurante, e todos estes decks ao seu redor. Na verdade são duas lagoas e elas tem áreas bem fundas (chega a 8m), porém, todas possuem dentro delas, na proximidade das margens, uma estrutura de madeira para sentar e curtir dentro da água – que é geladinha, mas muito boa.
Nossos meninos ficaram bem de boa ali, mas também gostaram de mais uma coisa: havia alguns barquinhos de espuma, do mesmo tipo de material dos spagettis que usamos para flutuar, e este é um opcional a parte que custa 20,00 o aluguel pro dia, mas negociamos por 10,00 já que ficaríamos só 1h e deu certo.
Cachoeira da Iracema
Um dos símbolos do Turismo em Presidente Figueiredo, a cachoeira da Iracema, está em uma propriedade particular e vai muito além da queda em si.
Na chegada, você percorre uma trilha entre a mata, e antes da cachoeira há um conjunto de cavernas e formações rochosas chamado buraco das araras que é muito lindo também, e vale ser apreciado. Essa trilha é curta e tem cerca de 600m, sem grandes dificuldades: foi tranquilo para ir com as crianças.
Chegando na queda, vimos uma baita força da natureza lá. A queda tinha um super volume, mas mesmo assim, tem várias áreas para banho mais tranquilas pelo rio ao seu redor. É muito bonita e tem um baita visual.
E pode ser bem diferente de acordo com a época. Estivemos no início das cheias por lá (geralmente a partir de dezembro), mas há quem tenha ido praticamente embaixo da queda, no caso com ela mais vazia na época da seca.
Curtimos um pouco de tudo e a partir dela é possível acessar outra queda, mas não tínhamos tempo dessa vez e voltamos para o centro para o almoço, e comemos um buffet por pessoa (já incluso, exceção das bebidas) com comidinha caseira boa, incluindo peixes regionais (tambaqui e pirarucu) nas margens das corredeiras do Urubuí no centro.
Gruta da Judéia e Caverna do Maroaga
Seguimos para o último passeio do dia – e mais longo de todos – onde estaríamos junto da natureza da selva amazônica, e com visita para 2 belíssimas formações rochosas, com duas charmosas quedas d’água, e uma beleza sem igual.
A visita para Gruta da Judéia e Caverna do Maroaga só podem ser feitas com guias locais cadastrados, e agendada com antecedência. A Iguana Tour (Amazon Brasil) já faz tudo isso, mas fique atento se for por conta, caso contrário não entra.
Nestes atrativos é importante ressaltar que são mais trabalhosos. Nossos filhos – de 5 e 8 anos, fizeram tudo sem pedirem pra parar ou carregar, e até me surpreenderam (o mais novo em especial, que baixo o espírito Indiana Jones e mandou ver).
Porém, a outra família que estava conosco deu uma boa carregada na pequena que foi junto, porque a caminhada no total dá umas 2h-2h30, e eu estou acostumada a carregar essa turminha desde sempre, mas aí é com você se acha bom ou não.
Claro que no meio disso tudo tem paradas nos dois pontos, e esperamos todo o grupo, mas ainda assim, tem alguns pontos com descidas íngrimes – inclusive um deles com cordas para se apoiar – e você avalia o que acha.
A trilha inicialmente dura uns 20 minutos, não muito mais que isso, e chegamos na Caverna do Maroaga. Ela tem essa cachoeira em frente e o uma das coisas mais legais é o reflexo que a água faz quando você está em sua entrada. É muito lindo de ver!
No momento não estavam fazendo passeios para desbravar seu interior, mas são 600m se você ir mais a fundo – mas pra mim estava ótimo por ali mesmo.
A água é rasinha, e depois seguimos em mais uns 15-20 min de caminhada por um riacho, que bate na cintura do nosso pequeno de 5 anos, mas que foi sem medo – e o pessoal recomenda vir de tênis por tantas caminhadas, mas nessa hora você leva ele na mão pra não encharcar, e se prepara mesmo assim pra voltar com ele molhado mesmo assim (aliás, tudo molhado) da aventura.
Chegamos então ao segundo ponto da trilha, na gruta da Judeia. A cachoeira anterior não nos recomendam banho porque fica acima de uma pedra, e pode escorregar. Já esta dá direto em uma área com areia, e pode aproveitar a vontade, aquele banho de lavar a alma!
As crianças não quiseram entrar na cachoeira, mas curtiram muito a água. Foi castelinho e montinho de areia e muita brincadeira nessa piscina natural cristalina, e foi sucesso.
Tem formações rochosas em seu redor e é muito bonito de ver. Vale a pena demais!
Com mais o tempo da trilha da volta, o passeio se encerra no final da tarde. O bom é que o dia rende e dá pra fazer bastante coisa. Porém, é um dia bem puxadinho, tanto que comemos no hotel mesmo e estávamos super cansados!
Na hora de ir, pegamos o pôr do sol refletindo em vários espelhos de água pelo caminho – melhor sentar do lado direito do transporte pra ver melhor hein. E aquele gostinho de querer ver mais!
Outras cachoeiras que não conhecemos e recomendam a viagem (mas vale analisar o esforço, porque algumas são fáceis, mas tem algumas que vão até 6km de caminhada por pernada) são: Cachoeira do Santuário, Cachoeira da Neblina, Cachoeira dos Pássaros, Cachoeira da Pedra Furada, e tem mais!
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