Quem vai para Paris pela primeira vez geralmente inclui uma visita no Louvre, o maior museu do mundo, não é?
Porém, ir em um museu tão grande pode nos confundir, afinal, o que ver (além da Monalisa) sem ser um grande entendedor de arte? Pois bem, quando eu fui pela primeira vez, pesquisei várias opções, tempos e o que tinha para conhecer por lá, e disso, fiz meu roteiro. Nessa primeira vez, estava muito cheio, demorou um pouquinho mais do que eu gostaria, mas já foi bom.
Fui uma segunda vez e fiz com mais calma e menos gente, e com alguns ajustes no caminho, realmente achei que acertei na mosca: foi uma ótima visita, não corremos e demorei 2 horas para ver o que mais interessava, e em um museu como Louvre, considero isso excelente, e assim também não fica mal caso tenha crianças na viagem. Se forem bem pequenas, é uma boa opção de ir no horário da soneca, sendo que várias dormirão a maior parte do tempo no embalo do carrinho. E para as maiorzinhas, não fica um passeio tão longo e cansativo.
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Ainda assim, eu não reservaria menos de 3 horas para conhecê-lo – ou mais! Tudo vai depender de quanto tempo você deseja apreciar as obras e passar lá dentro. Lembrando que você pode entrar e sair quantas vezes desejar no mesmo dia com seu ingresso, para mudar os ares, comer algo, até mesmo ir ao Jardim um pouquinho, essas coisas.
A entrada principal do Louvre se faz pela pirâmide de vidro, na parte externa em frente ao Jardin des Tulleries. Há outras duas entradas (pela Rue de Rivoli ou pelo Carrousel du Louvre) mas é a primeira vez, se puder, vá pela principal, mesmo com aquela fila básica para revista de segurança (e não importa se está frio ou calor, é na área externa tudo e tem que aguentar). Há várias opções de metrô com acesso bem fácil
Depois que você entra, fica tudo mais tranquilo, e você chegará no Hall Principal. Você pode ir à uma das bilheterias comprar seu ingresso (ou ali, ou online retirando em uma FNAC, ou usando o Paris Museum Pass), e antes ou depois da visita aproveitar para fazer uma foto na pirâmide invertida – essa sim na área interna – assim como passear por algumas lojinhas bem legais (tem algumas marcas, inclusive Apple, e compre um pingente de Pulseira de Paris na Pandora do Louvre como presente de dia das mães para a minha, que adorou). Há inclusive praça de alimentação, com fast foods se desejar comer por ali mesmo.
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O Louvre possui 3 acessos a partir do Hall Principal com nomes distintos: Richelieu. Denon e Sully. Nesse roteiro, você entrará por Denon, e sairá pela Richelieu, mas verá obras em todas estas áreas.
Aqui vai um roteirinho básico para sua primeira visita. Existe mapas disponíveis na entrada, mas eu sugiro inclusive dar uma olhada nele antes de ir pela internet, só pra você se situar quais salas você está indo. Não esqueça também de apreciar o museu em si, pois há pinturas e detalhes lindos no teto, chão e enfim, por toda parte!
1. A ideia é começar pelo que mais interessa: A Monalisa! Então, mate a ansiedade e vá direto para ela assim que acessar o Louvre, mas vá com calma. Nesse ponto, você nem precisa de mapa: há placas indicando sua localização, é só segui-las.
Indo em direção ao quadro mais famoso do Mundo, você já dará de cara no caminho com uma famosa escultura na escadaria de acesso ao primeiro andar, a Victoria de Samotrácia, ou conhecida como Victória Alada, linda e imponente, um ótimo cartão de boas vindas.
Continue rumo a Monalisa, mas aprecie as outras pinturas de Da Vinci (inclusive a Madona das Rochas, em uma sala antes da Monalisa e famosa pelo Livro do Código Da Vinci) e mais alguns grandes pintores no caminho. Há quadros em todos os lados, de todos os tamanhos, e são lindos (e grandes).
Você enfim chegou ao seu destino. É uma pintura pequena, mas claro, tem seu imenso valor. Ainda assim, eu prefiro a que está em frente dela, o enorme quadro as Bodas de Canaã, representando a transformação da água em vivo por Jesus, ele é realmente sensacional (até montei um quebra cabeça de 3.000 peças dele para o escritório do meu pai).
2. Esse caminho você entrou por um corredor, e está paralelo a outro. Você tem a opção de continuar até o final do corredor e depois voltar (não é tanta coisa) ou já pegar o caminho de volta no corredor paralelo, com mais pinturas legais, mas duas em destaque: o quadro da revolução francesa A Liberdade Guiando o Povo e o A coroação de Napoleão. Este é gigantesco, vai até o teto e impossível de não enxergar, e cheio de detalhes, já no final desse corredor. O mais impressionante é que existe dois quadros iguais desse, sendo que o outro até então estava no Palácio de Versailles.
3. Você retornará a escadaria de acesso inicial, e agora, descerá as escadas rumo a Vênus de Milo. Ela também tem placas específicas, siga por elas, será rápido. Após vê-la, você estará em uma área cheia de esculturas, algumas com datas realmente impressionantes pela conservação. Ali há pátios com artes imensas e bem bacanas de serem apreciadas.
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4. Depois de apreciar bem esta área, você seguirá pelo mapa algo como uma reta, e entrará nas salas de maior interesse. Tem uma subida e descida praticamente obrigatória (é o fluxo), e nesse caminho você verá o Louvre Medieval (o Louvre foi uma Fortaleza, e esta parte das fundações pode ser visitada, é bem diferente do resto do museu). Na continuação, você passará pelas salas de Arte Egípcia, incluindo múmias e bustos de famosos faraós.
5. Siga enfim para a área da Mesopotâmia, essa para mim a maior surpresa do passeio. Uma área clara, com belíssimas esculturas, colunas e lar do Código de Hamurabi, o mais antigo código de leis encontrado até hoje. Você pode encerrar vendo as últimas esculturas no andar acima, incluindo os imponentes Cavalos de Marly. Eles ficavam antes na Champs-Élysées. Aí você está liberado para sair, ou continuar mais um pouquinho.
O que fica de fora dessa roteiro? Especialmente a parte na área Richelieu dos aposentos do sobrinho de Napoleão Bonaparte, mas é só subir um andar nesse final da visita, caso tenha tempo. Algumas outras salas de pinturas e principalmente esculturas também acabam ficando de fora, mas este é um roteiro compacto, e acho bem aproveitado.
Que tal o roteirinho? Se você gostar, ou usar, ou já ter feito algo parecido, compartilha nos comentários a sua experiência comigo!
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